Gabriel Kropsch desenvolve atividades na área de comércio exterior, produtos e serviços para a indústria de petróleo e gás desde 1991, em empresas como Tramp Oil, World Fuel Services, Terrana, Aspro e Neogas. Além de sócio-Fundador da Sinergás, provedora de soluções integradas para infraestrutura de compressão de gás natural e biometano e da Transitio, empresa de consultoria e participações, Gabriel também é fundador e Conselheiro da Associação Brasileira de Biogás (ABIOGAS), Diretor Executivo do Comitê Nacional do GNV e Presidente do Conselho Empresarial de Energia e Transição Energética da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Membro do Board da Entrepreneurs Organization.
Formado em Administração de Empresas pela PUC/RJ, MBA pela Coppead/UFRJ e formação para Conselheiros em Gestão Estratégica e Governança Corporativa pela Fundação Getulio Vargas e Alumni do programa Owners/Presidents Management da Harvard Business School, Kropsch é um profissional de experiência notável e com grande reconhecimento no setor de gás natural, biogás e biometano brasileiro. E é justamente por trabalharmos em colaboração com grandes agentes do setor que estabelecemos essa parceria com Gabriel. Juntos criamos o curso online Biometano: do biogás ao uso final, que está com inscrições abertas e inicia as aulas em 06 de maio de 2024. Confira todas as informações aqui.
Entrevistamos Gabriel para saber mais sobre como atua com a transição energética, objetivos e como vê a expansão do setor de biogás e biometano.
1) Conte-nos sobre a sua atuação. Qual é a sua missão?
Gabriel Kropsch (GK): A minha missão é ajudar as empresas a fazerem a transição energética para fontes de energia de baixo carbono de forma alinhada com seu planejamento estratégico, trazendo redução de emissões e economia de custos.
2) De forma breve, como analisa o mercado de biogás atual?
GK: Nos anos 2000 algumas empresas começaram a testar e adaptar as tecnologias e modelos de negócio ao mercado Brasileiro. A partir de 2010 os primeiros projetos foram introduzidos, com muito investimento e aprendizado (e pouco ou nenhum retorno). De lá pra cá, todo o arcabouço legal foi estabelecido, hoje vemos grandes players investindo centenas de milhões de reais. Isso significa que passamos pelas fases de Desenvolvimento e Introdução, e já estamos da fase de Crescimento do mercado – apesar de que, ainda bem no começo.
3) Como vê o futuro do setor do biogás e biometano no Brasil?
GK: Aproveitamos menos de 2% do nosso potencial de biogas, seja pra geração de energia elétrica, produção de biometano ou de outros bioprodutos. Além do obvio crescimento do número e escala das unidades de produção, veremos uma diversificação de origens (substratos) e aplicações (usos) do biogás, com diferentes modelos de negócio que vão desde a operação integrada (“do poço ao posto”) como a especialização em segmentos, seja através da venda direta (GNC/GNL), do mercado cativo (redes de distribuição) ou mercado livre. Além disso novos bioprodutos estão sendo desenvolvidos e introduzidos, como biofertilizantes, CO2 biogênico, combustíveis avançados, fertilizantes e até insumos para a indústria química e farmacêutica.
4) Qual a sua expectativa com a parceria da Amplum Biogás?
GK: Espero alcançar não só pessoas que atuam no segmento de biogás mas também profissionais, executivos e empreendedores que tem interesse em participar dessa indústria que ainda vai dar muito o que falar.