No episódio de hoje nossa conversa foi com Giovane Rosa CEO da Gás Orgânico, falamos sobre Transição Energética, o Papel do Biometano na Interiorização do Gás e suas Redes e muito mais, não percam!
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Qual o papel do gás na transição energética?
O gás natural (GN) é uma fonte de energia flexível que pode ser facilmente armazenada e transportada por meio de gasodutos ou navios de transporte. Isso o torna a opção adequada para complementar a geração intermitente de energia renovável, ajudando a garantir um fornecimento confiável durante períodos de baixa geração renovável.
Embora seja um combustível fóssil, o gás natural emite menos poluentes atmosféricos em comparação com outros combustíveis com a mesma origem, como carvão e o petróleo, por exemplo.
Pode ser usado como uma alternativa mais limpa em substituição ao carvão em usinas de energia, para redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa. Além disso, o gás natural é uma opção viável para gerar eletricidade em momentos de alta demanda, quando as fontes renováveis podem ser insuficientes ou variáveis.
O GN desempenha um papel importante como combustível de transição no setor de transporte, substituindo os combustíveis convencionais por meio da utilização de veículos movidos a gás natural comprimido (GNC) ou gás natural liquefeito (GNL). Essa mudança pode resultar em reduções significativas nas emissões de poluentes locais, como óxidos de doença (NOx) e partículas.
“O gás natural tem como essência uma menor emissão de carbono e nenhuma emissão de particulado e com isso carrega uma série de valores para o meio ambiente”
Giovane Rosa
A interiorização do gás através das redes estruturantes, projetos de GNL de pequena escala e bioGNL
Projetos de Gás Natural Liquefeito (GNL) de pequena escala e bioGNL produzido a partir de fontes renováveis ganharam destaque como alternativas energéticas nos últimos tempos.
Os projetos de GNL de pequena escala são caracterizados pela menor produção de gás, geralmente para atender a demandas regionais ou locais. Esses projetos são aprovados, pois permitem a distribuição e utilização do GNL em áreas remotas ou com infraestrutura limitada. Além disso, o GNL em pequena escala pode ser transportado e armazenado com maior facilidade, sendo uma opção flexível e múltipla.
Por sua vez, o bioGNL é produzido a partir de fontes renováveis, como resíduos agrícolas, orgânicos e florestais. Essa modalidade de GNL contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, uma vez que a matéria-prima utilizada é de origem renovável. Pode ser misturado ao GNL convencional ou utilizado como combustível autônomo em diversos setores.
O GNL é uma opção viável para a transição energética, pois pode servir como uma ponte para fontes de energia mais limpas, como o hidrogênio. Os projetos desempenham um papel importante ao promover a utilização sustentável dos recursos naturais e adotar soluções de baixo carbono.
Qual a diferença da renovabilidade da matriz energética brasileira em comparação com o setor elétrico e energético?
A matriz energética brasileira refere-se à composição das fontes de energia utilizadas no país, enquanto o setor elétrico e de energia são de esferas mais amplas que englobam a geração, distribuição e consumo de energia em geral, incluindo a eletricidade.
No contexto da renovabilidade, a diferença entre a matriz energética brasileira e o setor elétrico/energético está relacionada à forma como as fontes de energia são utilizadas e à captação de fontes renováveis em cada um desses sistemas.
“Diversos fatores são responsáveis pelas políticas e demandas energéticas de cada estado e até da nação. O Brasil tem uma matriz elétrica bem renovável com a participação importantíssima das hidrelétricas e a renovabilidade ganhou muita força atualmente com os projetos de suprimento solar e elétrico”, explica Giovane.
Qual a viabilidade das redes estruturantes de gás natural no Brasil?
As redes estruturantes de gás são sistemas de distribuição de gás natural que abrangem grandes áreas geográficas e conectam diversos consumidores. A viabilidade dessas redes depende de vários fatores, tais como a disponibilidade e acessibilidade do gás natural, a demanda de consumo, o custo de construção e manutenção das infraestruturas, além das considerações ambientais e regulatórias.
Para investir em redes estruturantes de gás é necessário:
- Avaliar a disponibilidade de gás natural na região em questão;
- Verificar se há fontes de gás natural próximas, como reservatórios ou gasodutos de transporte, caso positivo a viabilidade aumenta;
- Analisar com bastante critério se existe demanda de consumo;
- Considerar o custo de construção e manutenção das redes também;
- A extensão geográfica, o terreno e a infraestrutura existentes e os custos envolvidos;
- Prever os investimentos contínuos para garantir a segurança e a confiabilidade das redes;
- Levar em consideração questões ambientais e regulatórias, pois podem afetar a construção e operação das redes, enquanto a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa são cada vez mais valorizadas
Quer saber mais? No podcast da Amplum Biogás você ainda vai ouvir sobre:
- Matriz energética brasileira;
- Redes estruturantes de gás;
- Desenvolvimento do biometano e hidrogênio;
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