No 4º episódio do podcast da Amplum Biogás, Breno Pinheiro, Sócio-Diretor da GW Energia, bate um papo conosco sobre as OPORTUNIDADES, MODELOS DE NEGÓCIOS E COMO AS MUDANÇAS NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA (GD) AFETAM O SETOR DE BIOGÁS.
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Quais gerações de energia existem no Brasil e como elas funcionam?
Existem 2 modelos de geração de energia no país: Geração Distribuída (GD) e a Geração Centralizada.
Geração Distribuída (GD) é uma modalidade de geração de energia elétrica caracterizada pela proximidade dos geradores com os consumidores. A GD pode ser considerada uma estratégia de geração descentralizada, pois utiliza geradores de pequeno porte que são instalados próximo aos centros de consumo ou no mesmo local onde a energia é consumida.
A Geração Centralizada, por utilizar grandes usinas (exemplo: hidrelétricas e termelétricas) que ficam distantes dos centros de consumo, necessitam que o transporte da energia seja feito por linhas de transmissão de longa distância. Eram mais utilizadas até meados dos anos 2000.
É sempre bom ressaltar que as gerações distribuídas e centralizadas não competem entre si, na realidade geram oportunidades de oferta de energia, o que é uma grande vantagem para os consumidores. Em um passado não muito distante, passamos por uma enorme crise hídrica, a maior da história do país. Alguns estudos afirmam que a GD e as novas fontes energéticas nos ajudaram a passar por este período de escassez.
Existe hoje a necessidade do setor elétrico acomodar melhor a GD permitindo a sua expansão, e contribuindo para que o preço da energia seja cada vez mais acessível para a população.
A primeira conexão de GD no Brasil foi de Biogás?
A contribuição mais significativa da GD no Brasil veio da instalação na Granja São Pedro, da família Colombari, que foi a primeira granja do Brasil a usar biogás como fonte para geração de eletricidade em Geração Distribuída (GD). A autorização foi concedida pela Resolução Autorizativa nº 1482/2008 da ANEEL e permitiu o desenvolvimento do Programa de Geração Distribuída com Saneamento Ambiental da Companhia Paranaense de Energia (COPEL).
O mecanismo de GD existe em outros países ou é exclusivo do Brasil?
A GD existe em diversos países. Na Europa, devido a problemas de escassez e por terem dificuldade em geração de energia, explora-se bastante as culturas energéticas para a produção de biogás. Nos Estados Unidos, principalmente na Califórnia, a geração de energia descentralizada é muito forte.
Aqui no Brasil nós utilizamos o sistema de compensação de energia, cuja relação entre a energia consumida e a energia injetada, é de um para um. Em outros países, há outras formas de incentivo, em que o produtor é remunerado pela energia injetada na rede.
Novas tecnologias estão surgindo para o armazenamento de energia, como por exemplo baterias para carros elétricos. “Tudo isso são formas de ampliar a oferta de energia e armazenar a energia no momento de abundância para os momentos de escassez. É aí que o biogás entra, por ser uma fonte armazenável e despachável aqui no Brasil com um potencial gigantesco em comparação a outros locais. Em outros países plantam-se beterrabas para produzir biogás. No Brasil usamos dejetos de animais, resíduos urbanos, estações de tratamento de esgoto e conseguimos produzir biogás. O que é uma vantagem competitiva muito grande para nós, diz Breno.
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