A colaboração entre a academia e a indústria desempenha um papel fundamental no avanço e desenvolvimento do setor de biogás e do biometano.
Essa sinergia, por sua vez, permite a transferência de conhecimento e tecnologia, impulsionando inovações que tornam a produção de biogás mais eficiente e economicamente viável.
Assim, pesquisadores e acadêmicos trazem a expertise científica e as descobertas de ponta, enquanto a indústria oferece recursos, infraestrutura, insights e a capacidade de aplicar essas inovações em escala comercial.
Juntas, essas duas forças são essenciais para superar desafios técnicos, otimizar processos e, portanto, fomentar o crescimento sustentável do biogás, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia.
É por este motivo que trouxemos Bruna Moraes, professora, doutora e pós-doutora do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético, o NIPE , na UNICAMP.
No NIPE, Bruna e demais pesquisadores desenvolvem estudos avançados para os setores de tratamento biológico de resíduos, para explorar esta relação.
Você poderá conferir mais sobre essa temática ouvindo o 26º episódio do podcast da Amplum Biogás.
Academia e a indústria beneficiando a economia
Para o setor de biogás, a relação entre academia e a indústria revela-se não apenas benéfica, mas absolutamente essencial.
Este campo, que está na interseção de energia renovável e gestão de resíduos, enfrenta desafios complexos que, por conseguinte, demandam soluções inovadoras e integradas.
O aprofundamento das pesquisas permite explorar novos paradigmas científicos, descobrindo processos mais eficientes e desenvolvendo tecnologias avançadas.
Além disso, aprimorando a qualidade do biogás produzido, considerando custos e margens econômicas para aplicação no mercado.
Dentro da universidade, havia uma planta de biogás em escala semi-industrial, de 5 mil metros cúbicos (…) que estava dentro da universidade, e as empresas iam lá para fazer projetos juntos com a universidade para aplicar as pesquisas aos problemas deles
Relembrou nossa convidada, Bruna Moraes, sobre o impacto positivo que ter acesso prático dentro da universidade causou, explicando desde o começo como as pesquisas científicas eram necessárias.
Ouça agora o 26º episódio do podcast da Amplum Biogás para entender mais sobre como a academia e a indústria interagem e como esta integração beneficia o biogás e o biometano brasileiro.
Acesse agora, disponível no YouTube, Spotify e aqui, em nosso site.
Pesquisa a frente, economia garantida
Neste 26º episódio do podcast da Amplum Biogás, conversamos com Bruna Moraes, uma grande pesquisadora da área.
Formada em Engenharia de Alimentos pela Universidade de São Paulo, é Mestre e Doutora em Ciência da Engenharia também pela USP, reforçando seu profundo conhecimento técnico.
Atualmente, Bruna atua como Coordenadora e Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Também é Professora Permanente do Programa de Sistemas de Planejamento Energético (PSE) da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp.
Além de tudo isso, ela é Professora do Programa de Doutorado em Bioenergia (UNICAMP/UNESP/USP), onde contribui para a formação de novos pesquisadores.
Dessa forma, sua influência acadêmica se estende por várias instituições renomadas.
Durante o 26º episódio, Bruna contribui com inúmeros pontos, ressaltando a contribuição positiva da sinergia entra academia e a indústria:
“Para tratar resíduo não pode ser apenas um viés ambiental, tem que ser econômico, com tecnologia aplicada para se viabilizar no mercado”
Veja também como o setor de biogás contribui com novos empregos acessando este artigo: Setor de Biogás pode contribuir para a geração de 46 mil empregos até 2029
Escute este episódio na íntegra
Te convidamos a ouvir a entrevista com Bruna Moraes na íntegra, para entender mais sobre o tema.
Dessa forma irá compreender a real relação entre a academia e a indústria, e o seu poder de impacto econômico em relação ao biogás e biometano no nosso país.